A vista mais bonita e histórica de Turim

Autor: Nicolò Boero; Tradutora: Ida Salingré

19:00h, uma noite quente de Primavera na primeira capital de Itália. Estás à procura do melhor lugar para apreciar o pôr-do-sol. A resposta aqui na zona e óbvia: a Basílica de Superga. Se a gente subir a estrada estreita que conduz à basílica ao início da noite, você se sente como se estivesse numa etapa da volta à Itália. Numerosos ciclistas corajosos desafiam um dos caminhos mais íngremes das colinas de Turim. No topo se encontra a catedral de quase 400 anos, que já pode ser vista com todo o seu esplendor a partir de baixo. A beleza desta igreja está em harmonia com a maravilhosa vista que se pode disfrutar ali em cima. É uma festa para os olhos. As colinas verdes por detrás da basílica constituem apenas uma pequena parte disso.

Perante nós se estende toda a cidade, o rio e os Alpes ao fundo. É mais bonito do que um postal. A neve ainda está no cimo das montanhas que defendem a cidade com a sua presença imponente. São a muralha da China de Turim. Frente a esta vista aos Alpes na luz amarelo-laranja do pôr-do-sol, entende-se onde surge a paixão duma cidade inteira pelas montanhas. Ao anoitecer, as luzes da cidade se acendem lentamente e a planície em frente às montanhas torna-se um grande espectáculo de luz, enquanto os seus perfis desaparecem lentamente.

A vista, o momento são invencíveis. Invencíveis como a histórica equipa de futebol do “Grande Torino”, que foi derrotado pelo destino a 4 de maio de 1949, apenas porque o voo de volta de um amistoso contra o Benfica de Lisboa caiu em densa neblina logo abaixo da igreja. Desde então, a basílica é considerada um lugar sagrado para todos os fãs do FC Torino e os fãs italianos do futebol. Ao visitar a igreja, um desvio para a pedra memorial para os vítimas do acidente e para honrar os “invencíveis” faz parte do programa obrigatório.

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